Gestão Cultural
Abstract
No Brasil a situação parece mais controversa. O neoliberalismo reinante no país e imposto ao campo cultural nos anos 1990 não só entronizou as leis de incentivo como a modalidade dominante de fomento à cultura e até de “política cultural”, como também privilegiou a figura do produtor cultural na área da organização da cultura, em uma singularidade brasileira. No país estabeleceu-se uma distinção, ainda que não radical, entre produtores e gestores. Enquanto os produtores, em geral, trabalhavam na realização de eventos e obras culturais, financiados através de via leis de incentivo, os gestores continuavam esquecidos e invisíveis, com poucas exceções.