Gestão cultural e apropriação urbana
Date
2018Author
Fernandes Rodrigues, Luiz Augusto
Silveira Correia, Marcelo
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Caminhos trilhados nas áreas cultural e urbana em muito reduzem a potência da cultura e em muito esgarçam negativamente as práticas nos territórios. Ao invés de potencializar as práticas culturais, muitas das ações -governamentais sobretudo- têm se afastado de tais potências. O mesmo acontece nos territórios: mais do que reforço das sociabilidades e urbanidades, vêm-se produzindo locais de passagem e sem apropriações e vínculos identitários mais efetivos. As dimensões das produções culturais locais não são incorporadas ou mesmo são sujeitas a critérios muito próximos aos das espetacularizações; mais se foca os resultados do que os processos no campo da cultura. O mesmo acontece com as formas de produção dos territórios, o que pouco favorece à efetiva apropriação urbana e cultural dos espaços. Os aportes metodológicos e teóricos são baseados em autores como Certeau, Santos e Augé; a questão da ideologia que sustenta práticas sociais vem sendo tratada com base em Žižek. A pesquisa em desenvolvimento focaliza, principalmente, a gestão de políticas governamentais de cultura que entendem o território pela dimensão da descentralização de equipamentos e mesmo pela construção de arquiteturas com forte atratividade turística, ao invés de fomentar a dimensão das singularidades e apropriações territoriais.